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Angelo Gaja

Um dos nomes mais aclamados internacionalmente no vinho italiano é o da família Gaja. A segurança do potencial do Piemonte, bem como, uma ambição inabalável ajudaram a família a prosperar e ser referência mundial.

História familiar

A história da família começou há mais de um século e meio, exatamente onde elaboram os ícones no Piemonte.

Com a veia empreendedora na família mesmo antes de Angelo Gaja, muitos negócios prosperaram até que chegou o momento de iniciar a vinificação. Isso ocorreu graças à força da avó de Angelo, Tildìn, como era conhecida em casa. Ela comprou vinhedos e construiu uma vinícola que atraiu ilustres clientes, como Zegnas e Agnellis. Porém, nesta fase o Barbaresco era visto como um vinho simples, talvez era enxergado apenas como sendo um pouco melhor que um vinho de mesa, o que prejudicava os negócios familiares.

A entrada de Angelo Gaja nos negócios

Angelo Gaja entrou nos empreendimentos familiares em 1961. Nesta época, ele afirma que os negócios eram rentáveis, contudo sem perspectivas futuras. Apesar do pai e da avó terem criado uma marca de vinhos, os exemplares não eram reconhecidos (enquanto os vinhos de Barolo já eram idolatrados), principalmente, no exterior, os Barbarescos eram sempre vistos como segundo vinho, à sombra do Barolo.

Mas, Angelo não se deixou desanimar e em uma década conseguiu virar o jogo. Passou a usar apenas suas próprias uvas, enquanto muitos produtores, por prática, comprava uvas de produtores locais. Adicionalmente passou a vinificar cada lote de vinhedos separadamente. 

Com visão além de seu tempo, em 1966, Angelo testou o uso de barricas de carvalho, algo bem nebuloso para os produtores da época.

Além desse trabalho técnico, partiu para o lado comercial e apresentou ao mundo seus crus de Barbarescos: Sorì San Lorenzo (primeira safra em 1967), Sorì Tildìn (1970), bem como, o Costa Russi (1978). Isso fez com que houvesse o preparo para o caminho de sucesso da denominação alguns anos adiante.

A ousadia de Angelo Gaja

Quando se fala em Gaja, principalmente Angelo Gaja, é o mesmo que falar em ousadia, correr riscos e mudanças de rumo. A produção de brancos em terra de tinto é um sonho concretizado e também o cultivo de uvas internacionais em uma região dedicada às uvas locais.

Para finalizar, o Piemonte não é único local para onde Angelo e família concentram os olhares, Etna e Toscana também fazem parte das apostas familiares.

Segundo Angelo o lema de vida é: “Sempre olhamos para frente”.

Conheça alguns vinhos da família Gaja:

Gaia & Rey Langhe Chardonnay (Mistral)

Barbaresco DOP (Mistral)

Barolo Dagromis DOP (Mistral)

Promis IGT Toscana (Mistral)

Sorì Tildìn Langhe Barbaresco DOP (Mistral)

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